terça-feira, 1 de março de 2011

Leituras

Estou lendo Clarice Lispector, Água Viva. Estava angustiada por um novo livro, o primeiro de 2011. Pensei em Saramago ou García Marquez, pensei em Machado de novo, pensei em voltar para as crônicas do Drummond & cia, pensei em ler Chico Buarque pela 1ª vez, pensei em relaxar com Adélia Prado, me sugeriram Dostoiévski e por aí vai. Mas fui certeira nesse "livretinho" da Clarice. E não poderia ser melhor.

"É que agora sinto necessidade de palavras - e é novo pra mim o que escrevo porque minha verdadeira palavra foi até agora intocada. A palavra é a minha quarta dimensão."

"Escrevo por profundamente querer falar. Embora escrever só esteja me dando a grande medida do silêncio".

Para concluir, hoje vendo o Roda Viva na TV Cultura, tomei pra mim mais uma do grande Ferreira Gullar: "A página em branco tem mil possibilidades. Quando eu escrevo a 1ª palavra eu reduzo a probabilidade: é 1 milhão menos 1!"

Continuemos como o poeta então! Diminuindo as possibilidades...

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